A Escalabilidade e Sustentabilidade Económica dos Agroecosistemas
- Resumo da Conversa Aberta -
Neste 4º Dia Aberto dos Produtores debatemos a sustentabilidade económica e escalabilidade das produções agroecológicas. Os produtores concordaram que o problema é real: é ainda muito difícil atingir a sustentabilidade económica da agricultura que não seja intensiva e apenas de mercado. De facto, como salientou Jorge Cancela (The Landscape Farm), para além desta agricultura existe a agricultura dos afetos (a horta que nos alimenta, mas que não produz para venda) e a do abandono. E tentar aproximar o mercado dos afetos sem cair no abandono não é tarefa fácil.
O papel do consumidor no apoio aos produtores agroecológicos é, assim, importante e pode ser reforçado através, por exemplo, de AMAPs (Associações para a Manutenção da Agricultura de Proximidade), onde os consumidores partilham os riscos e os benefícios com os produtores, tal como salientou Cátia Melo (AMAP Maravilha). Para dar a conhecer a sua produção aos consumidores, o Rodolfo Pereira (Papafigos.Bio) organiza Dias Abertos na sua quinta. O chef António Alexandre corroborou a responsabilidade dos consumidores e referiu ainda os benefícios para a saúde e o ambiente dos produtos agroecológicos. Também o produtor José Encarnação (Quinta dos Medronheiros) salientou que a composição dos alimentos de cada estação adequa-se frequentemente às nossas necessidades: os citrinos, as couves e os brócolos dão-nos vitamina C no inverno, o tomate e o agrião dão-nos Vitamina A no verão.
A viabilidade das produções passa também pela diversificação: Hélia Machado e a Marta Carrasco (Companhia das Lezírias), e Márcia Pinto (Salina Greens) apostam na transformação de produtos (frutas e legumes desidratados e vinho). Ana Rita Lemos (Quinta da Salema) tem nas suas galinhas um fertilizante natural para a sua produção. Para estes produtores os resíduos são recursos, não são desperdício.
Confirmamos na conversa com os produtores que a sustentabilidade económica e escalabilidade dos sistemas agroecológicos é um objetivo difícil de atingir, mas sem dúvida necessário, e que todos nós temos um papel a cumprir: consumidores e produtores.
O papel do consumidor no apoio aos produtores agroecológicos é, assim, importante e pode ser reforçado através, por exemplo, de AMAPs (Associações para a Manutenção da Agricultura de Proximidade), onde os consumidores partilham os riscos e os benefícios com os produtores, tal como salientou Cátia Melo (AMAP Maravilha). Para dar a conhecer a sua produção aos consumidores, o Rodolfo Pereira (Papafigos.Bio) organiza Dias Abertos na sua quinta. O chef António Alexandre corroborou a responsabilidade dos consumidores e referiu ainda os benefícios para a saúde e o ambiente dos produtos agroecológicos. Também o produtor José Encarnação (Quinta dos Medronheiros) salientou que a composição dos alimentos de cada estação adequa-se frequentemente às nossas necessidades: os citrinos, as couves e os brócolos dão-nos vitamina C no inverno, o tomate e o agrião dão-nos Vitamina A no verão.
A viabilidade das produções passa também pela diversificação: Hélia Machado e a Marta Carrasco (Companhia das Lezírias), e Márcia Pinto (Salina Greens) apostam na transformação de produtos (frutas e legumes desidratados e vinho). Ana Rita Lemos (Quinta da Salema) tem nas suas galinhas um fertilizante natural para a sua produção. Para estes produtores os resíduos são recursos, não são desperdício.
Confirmamos na conversa com os produtores que a sustentabilidade económica e escalabilidade dos sistemas agroecológicos é um objetivo difícil de atingir, mas sem dúvida necessário, e que todos nós temos um papel a cumprir: consumidores e produtores.